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A Universidade de Aberdeen, na Escócia, publicou, destinado aos seus estudantes, um guia com recomendações acerca de leitura de obras literárias. Vendo-os em ajuntamentos, nunca pensei que os pós-adolescentes precisassem de ser avisados de que, frequentemente, a literatura lida com raptos, traição e assassinato – mas é sobre isso que fala a direção da universidade, avisando os jovens incautos. Por exemplo, determinado romance de Robert Louis Stevenson (autor da ‘Ilha do Tesouro’) lida com temas como assassinato, morte, traição familiar e sequestro. Já sobre Júlio César, de Shakespeare, os jovenzinhos são avisados de que a história central é de assassinato mas que há cenas sexistas lá para diante. Em relação a Um Conto de Duas Cidades, de Dickens, a universidade alerta para cenas de violência. O resto do documento assinala outros tópicos que podem ofender os alunos, como parto, aborto e aborto espontâneo, representações de pobreza e classe, blasfémia, adultério ou abuso de álcool e drogas. Uma pessoa já não sabe o que há de dizer para não ofender as crianças adultas.
Da coluna diária do CM.
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