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O Facebook transformou-se, finalmente, num problema. Os governos – um pouco por todo o lado – exigem que a companhia americana demonstre algum sentido de responsabilidade e ameaçam “regulamentar”. Por seu lado, a empresa diz que se trata apenas, coitada, de uma plataforma para as pessoas interagirem e que, se isso às vezes leva a más consequências, como bullying ou exposição a conteúdos violentos, esse é o preço a pagar por vivermos numa sociedade aberta. Mas o Facebook (ou Meta, nova designação da mega-holding) dispõe ainda do Facebook Messenger, Instagram e WhatsApp, o que significa que o seu algoritmo não produz apenas lucros ou lugares de conversa – é também um instrumento poderoso que pode cair, e cai frequentemente, em mãos perigosas. Além disso, é altifalante da ideologia dominante em Silicon Valley, muito na moda, com um algoritmo fofinho e ainda mais perigoso. No entanto, fico varado com a quantidade de pessoas que, criticando as “redes sociais”, sabem tudo o que nelas se passa e publicam mesmo diariamente no Facebook. A solução não é proibir – é desmobilizar e sair de lá.
Da coluna diária do CM.
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