Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
A alguns ecoará ainda o nome do filme, uma obra prima sobre a guerra-civil americana, A Insígnia Rubra da Coragem, de John Huston. Era assim o título do livro de Stephen Crane (uma velha edição da Civilização Editora que li na adolescência), The Red Badge of Courage (1895), onde mais tarde o “rubra” foi substituído por “vermelha”). A história de Henry Fleming, o soldado que, depois de fugir, regressa para ser porta-estandarte do seu batalhão, é uma epopeia no meio do horror. Stephen Crane não é apenas o autor de um livro se guerra — mas um poeta notável desse fim de século americano, repórter e poeta, amigo de Joseph Conrad, um génio do naturalismo americano na prosa, mas também do simbolismo na poesia — uma alma em busca de beleza e consolação. Nem de propósito, a Asa acaba de publicar Um Homem em Chamas, A Vida e Obra e Stephen Crane, de Paul Auster, bem a tempo de assinalar os 150 anos do nascimento de Stephen Crane, que passam hoje. Teve uma vida breve e agitada (1871-1900), mas o suficiente para ter insuflado energia e drama à literatura americana. Nada como relê-lo.
Da coluna diária do CM.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.