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Gertude Stein
O nosso mundo seria muito diferente sem Pablo Picasso (1881-1973). Sem As Meninas de Avignon, sem os seus retratos de Gertrude Stein ou Dora Maar (tão opostos), sem Guernica, naturalmente, sem o Rapaz com Cachimbo, Duas Mulheres Correndo na Praia, As Banhistas, sem a sua representação dos Miseráveis à Beira-Mar, da Família de Saltimbancos ou de Mãe e Filho. Poderíamos fazer uma lista dos nossos quadros preferidos de Picasso (e até das irritações provocadas pela sua sobrevalorização), mas a verdade é que, durante muito tempo, Picasso era sinónimo de “arte moderna”, de “arte contemporânea” – e daquela ousadia de quem assistira ao nascer do mundo, mas também às suas crises de representação, de autoridade e de imaginação. É também por isso que tentou reinterpretar os grandes mestres, desconstruindo-os e reconstruindo-os com uma nova geometria. A partir de 1940, a obra de Picasso abandona radicalmente o figurativo como se “a pintura ainda estivesse para ser feita”, uma frase de 1969. Creio que estava enganado. Por isso é que neste dia assinalamos os 140 anos do seu nascimento.
Da coluna diária do CM.
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