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A República.

por FJV, em 04.10.21

Primeiro, a noite das eleições, que torpedeou a política pensada a partir de Lisboa; depois, uma semana de horrores. Pela primeira vez estou curioso sobre os discursos do 5 de Outubro, que todos os anos – juntamente com as outras solenidades, o 25 de Abril e o 10 de Junho – servem para que os líderes mencionem as grandes virtudes cívicas e as sempre renovadas promessas de redenção da pátria. Espero que não falhem, a começar pela defesa de uma justiça (republicana) que trata todos por igual, de cidadãos honestos a ex-banqueiros apanhados nas teias do crime. Também era bom que se mencionasse a exigência (republicana) do cumprimento de promessas feitas durante as campanhas eleitorais, ou a boa (e republicana) administração de empresas públicas (da TAP à pobre CP) que não podem aumentar absurdamente a má fama do Estado. Ou, já agora (invertendo a tradição daquilo que foi a I República), a necessidade de entendimentos para além dos combates políticos. A menos que se siga o exemplo da presidente de Vila do Conde que, como foi derrotada nas urnas, cancelou as comemorações do 5 de Outubro.

Da coluna diária do CM.

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