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Decorreu anteontem em Nova Iorque o habitual ‘freakshow’ da Met Gala, um desfile de moda que, além de comportar um certo número de extravagâncias, faz salivar e ulular uma larga percentagem de comentadores especializados em palermices e 'ativismos'. A “vida dos famosos” passou a ser à sua imagem: doentia e grotesca. Chego a ter saudades dos bons e velhos tempos em que as candidatas a Miss Mundo se declaravam a favor “da paz e de um mundo melhor” – hoje não só têm pior aspeto como declaram apenas querer salvar as martas, recomendar bagas goji e melhorar o mundo diminuindo a frequência do duche. Alexandria Ocasio Cortez, a mais sonora das representantes esquerdistas no Congresso, compareceu na festa com um vestido onde estava estampado “taxem os ricos”, o que é uma bela ideia para um ajuntamento em que uma entrada custa 35 mil dólares e uma mesa cerca de 100 mil – que os ricos doam para um museu. Junto disto, a nossa bela Joacine Katar Moreira é apenas uma entertainer inofensiva que recita os apontamentos do curso de antropologia depois de retirados os erros ortográficos. Estou a gostar.
Da coluna diária do CM.
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