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Lucky Luke deixou de fumar em 1983, e trocou o cigarro enrolado por uma palhinha inútil e sem graça. Tirando isso, é o mesmo personagem, desenhado e imaginado por Morris (1923-2001), aliás Maurice de Bevere, o belga a quem devemos cerca de 70 histórias de Lucky Luke, o cowboy mais solitário do faroeste. O ‘Maurice’ francês pronuncia-se aproximadamente como o ‘Morris’ angloamericano. É certo que, no mundo das personagens de ficção, só o detetive Hercule Poirot, de Agatha Christie, teve direito a um apontamento necrológico na primeira página do The New York Times – mas Lucky Luke merecia; toda a vida de Morris foi consagrada às histórias desta figura magra, de poucas palavras mas de muita confiança, que se consagrou também a perseguir os irmãos Dalton e a escapar aos desastre do cão Rantanplan. Para ajudá-lo teve René Goscinny (que também escreveu as aventuras de Astérix). A nossa memória da banda desenhada de adolescência passa por muitas das histórias de Lucky Luke, o cowboy que disparava mais rápido do que a sua sombra. Morris morreu há exatamente 20 anos, assinalados hoje.
Da coluna diária do CM.
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