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Quando ouvimos certas canções esquecemo-nos de quem as cantou pela primeira vez; e de quem as escreveu. Mas há algumas que entram na história de todas as nossas recordações. No caso da música americana no tempo das grandes orquestras de jazz, há uma lista de canções eternas, interpretadas por génios e vozes de ouro, de Fred Astaire a Frank Sinatra ou Bing Crosby, de Nat King Cole a Ella Fitzgerald e Peggy Lee aos The Pogues ou Judy Garland, Neil Diamond e Marlene Dietricht – a lista não acaba. Lembram-se de Cole Porter? Lembram-se de “Night and Day”, “Singin’ in the Rain”, “My Heart Belongs to Daddy”, “I’ve Got You Under My Skin”, “Miss Otis Regrets”, “In the Still of the Night”, “Every Time We Say Goodbye” ou “Don't Fence Me In”? Não iam esquecer-se. A música de Cole Porter – que nasceu há exatamente 130 anos – é a música sentimental dessa América que veio no grande cinema, carregada de amores, luzes, felicidade interminável, melancolia que se suporta. Talvez Frank Sinatra e Ella Fitzgerald sejam os seus maiores intérpretes (além dele mesmo) – mas as canções merecem homenagem.
Da coluna diária do CM.
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