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Fat Studies.

por FJV, em 25.05.21

Por curiosidade, descobri que – na depois dos “estudos coloniais”, “estudos de género”, “estudos de raça”, “estudos queer” – existe em muitas universidades anglo-saxónicas um plano intitulado “estudos de gordura” (‘fat studies’). E o que nos diz este interessante ramo do saber da área da justiça social, das ciências humanas e da teoria de género e raça? Que existe uma “opressão de pessoas gordas” (também designadas como “pessoas de grande porte”). O papel dos “estudos de gordura” (com grau de doutoramento) explica-nos que a opressão exercida sobre as “pessoas de grande porte” é uma discriminação social e política, especialmente em comunidades já oprimidas por outras razões (raça e género, por exemplo). Se todos estamos de acordo em que o modelo de corpo esbelto e estilizado é uma imposição abusiva e obsessiva por gente escanzelada e sem gosto pela comida – já nos esclarece a área dos estudos feministas sobre alimentação que também tem implicações políticas e que visa introduzir soluções neoliberais que só os estudos sobre género e globalização podem resolver. Não é brilhante?

Da coluna diária do CM.

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