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Fernão de Magalhães, nunca esquecer.

por FJV, em 27.04.21

Vem muito a propósito o discurso do Presidente da República no último domingo (uma das suas melhores intervenções – mostrando que é um Presidente do nosso tempo e preparado para interpretar os problemas de hoje) sobre a leitura atual da História e do passado, que não deve ser usado acriticamente nem demolido como uma inutilidade. Hoje, por exemplo, assinalam-se os 500 anos sobre a morte do português Fernão de Magalhães (c. 1480-1521), nas longínquas Filipinas. Como seria o mundo sem Fernão de Magalhães e as suas viagens? Seria muito provavelmente o mesmo (Francis Drake completou a sua viagem sessenta anos depois) – mas sem o relato da sua experiência, das suas descobertas, intuições e legados. Figura trágica e desamada durante muito tempo (em Portugal, onde nascera e por quem navegara, por trabalhar para Espanha; em Espanha, injustiçado pela má fé sobre a sua liderança e intenções), Magalhães faz parte daquela estranha e sempre desarrumada galeria de heróis necessários ao mundo. 500 anos depois da sua morte, devíamos assinalar a sua aventura e estudá-lo sem medo como um homem decisivo. 

 Da coluna diária do CM.

Da coluna diária do CM.

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