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A londrina Universidade de Artes pediu encarecidamente aos seus professores para aceitarem “ativamente” erros de ortografia, gramática ou quejandos, desde que eles não “impeçam significativamente a comunicação”. Além disso, deixa um alerta: não se ponham pedir que se escreva com correção nos trabalhos dos alunos; isso não existe. O Daily Telegraph de domingo menciona decisões idênticas noutras universidades que consideram o “inglês correto” uma expressão “branca, masculina e elitista”. Em Portugal, o caso escandalizou algumas pobres almas que ainda não se deram conta de que o vírus já está cá há muito (no Brasil, por exemplo, é uma espécie de doutrina quase oficial, muito em voga) e será uma das batalhas que se avizinham: o português será a “língua do colonialismo” e “o que conta é a diversidade de expressão” – aliás, já em tempos tivemos indicações ministeriais para desculpar erros ortográficos em exame escolar. Bons tempos em que o autor do Quixote, Miguel de Cervantes, escrevia (em Os trabalhos de Persiles e Sigismunda) ser a língua portuguesa “doce e agradável”. Tomem nota.
Da coluna diária do CM.
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