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Aos 12 anos, com o apoio de um médico e ativista transgénero, uma jovem canadiana iniciou tratamento de testosterona e, um ano mais tarde, a escola mudou-lhe o nome – para masculino. O pai não sabia. Aliás, a lei não exige que os progenitores sejam informados da decisão de adolescentes que queiram iniciar o processo de mudança de sexo. Isso acontece em alguns estados americanos e no Reino Unido com o argumento de que deve prevalecer “o superior interesse da criança”. O assunto ultrapassa-me largamente porque penso que, até se atingir a maioridade, as autoridades devem informar os familiares responsáveis, até para averiguarem se estamos em presença de eventuais dramas de violência ou maus tratos domésticos. Não assim neste caso. No início deste mês, quando a criança já tinha 14 anos, o tribunal de Vancouver ordenou que o pai não podia tentar persuadir a criança a abandonar o tratamento de mudança de sexo, nem dirigir-se-lhe pelo seu nome original ou referir-se-lhe como sendo rapariga ou do “género feminino”. Ele desobedeceu, ou seja, chamou-lhe “ela”. O tribunal meteu-o na prisão. Pronto.
Da coluna diária do CM.
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