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Hoje, comédia italiana – ou seja, parte da minha adolescência em televisão e cinemas de província – para vos recordar Nino Manfredi, que nasceu há exatos 100 anos. Para parte dos meus leitores é uma velharia; para outros, uma viagem ao passado, a um mundo de ; para a maioria, creio, é como se falasse de um desconhecido. Seja – mas Manfredi merece evocação ao fazer o papel do marginal, velhaco e risível Giacinto de Feios, Porcos e Maus, de Ettore Scola (1976), um marco de comédia amarga. Dois anos antes entrara em Tão Amigos que Nós Éramos, do mesmo Scola, com Vittorio Gassman ou a provocante Stefania Sandrelli – a história de Itália no meio século, de antes e de depois da guerra (com momentos cómicos de um esquerdista, um ‘vendido’ ao sistema e um inteletual pobretanas), mas na década anterior entrara em duas comédias sobre papéis e identidades sexuais que me fazem sempre sorrir, Alta Infidelidade (de Mario Monicelli, com Monica Vitti, Ugo Tognazzi, ou Aznavour) e Desta Vez Falamos de Homens (de Lina Wertmüller). Era um grande ator, de primeira linha, um ícone do nosso riso.
Da coluna diária do CM.
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