Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Passam hoje 20 anos sobre a morte de Robert Ludlum (1927-2001), que foi um best-seller nos anos 70 e 80, sobretudo depois de O Caminho para Gandolfo, A Agenda Ícaro e especialmente da série de três livros protagonizados por Jason Bourne (Identidade, Supremacia e Ultimato, publicados entre 1980 e 1990) – e que o cinema adaptou com felicidade e liberdade (com Matt Damon a representar Bourne). A Herança Scarlatti (1971) foi o caminho de uma longa metragem escrita página a página. Vasco Pulido Valente dizia que um dos seus sonhos era passar parte do verão a ler Robert Ludlum, e percebo bem a tentação: Ludlum era um profissional desses livros de espionagem & ação – não um escritor vocacionado para a alta literatura. Era meticuloso na descrição, visitava todos os sítios sobre que escrevia, documentava-se como um bom repórter e não fingia ser quem não era. Li parte dos seus livros como um suplemento de preguiça para muitos verões tranquilos apenas moderados pelo seu suspense. A fórmula era sempre a mesma: um herói solitário contra a conspiração do poder. Funcionava em pleno.
Da coluna diária do CM.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.