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Robert Ludlum

por FJV, em 12.03.21

Passam hoje 20 anos sobre a morte de Robert Ludlum (1927-2001), que foi um best-seller nos anos 70 e 80, sobretudo depois de O Caminho para Gandolfo, A Agenda Ícaro e especialmente da série de três livros protagonizados por Jason Bourne (Identidade, Supremacia e Ultimato, publicados entre 1980 e 1990) – e que o cinema adaptou com felicidade e liberdade (com Matt Damon a representar Bourne). A Herança Scarlatti (1971) foi o caminho de uma longa metragem escrita página a página. Vasco Pulido Valente dizia que um dos seus sonhos era passar parte do verão a ler Robert Ludlum, e percebo bem a tentação: Ludlum era um profissional desses livros de espionagem & ação – não um escritor vocacionado para a alta literatura. Era meticuloso na descrição, visitava todos os sítios sobre que escrevia, documentava-se como um bom repórter e não fingia ser quem não era. Li parte dos seus livros como um suplemento de preguiça para muitos verões tranquilos apenas moderados pelo seu suspense. A fórmula era sempre a mesma: um herói solitário contra a conspiração do poder. Funcionava em pleno.

 Da coluna diária do CM.

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