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Como republicano, estou ao lado da Rainha.

por FJV, em 09.03.21

Sabem quem são Harry e Meghan? Eu sabia por alto, mas a a entrevista que deram a Oprah Winfrey (naquele cenário de jardim da Malveira a que só faltava um par de patos) encheu-me as medidas. Meghan Markle, que era uma atriz medíocre, desceu de categoria – e Harry é o típico millenial, a queixar-se do corte na mesada aos 36 anos. Gostei da parte em que os dois falam de “viver autenticamente”, ou seja, num jardim da Malveira rodeados de patos e galinhas, representando os papéis de atriz milionária zangada com a sogra, casada com um príncipe milionário, parlapiando com apresentadoras milionárias de televisão, fingindo que toda a gente acredita nas mentiras piedosas, nas queixas de racismo chique e nas lágrimas de plástico. Não, não me tornei um especialista da “vida da realeza”; apenas me surpreende a forma como um casal de tolinhos (que queriam fazer parte da coroa mas não tinham visto The Crown) é apaparicado pelo moderno ativismo americano, pela Casa Branca e pelos trabalhistas ingleses. Ou seja, queria dar-vos conta de que, como republicano, estou do lado da Rainha de Inglaterra.

 Da coluna diária do CM.

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O perigo das redes sociais, coitadinhos.

por FJV, em 09.03.21

Quem, no seu estado mais ou menos saudável, não alertou já (nem que seja para si mesmo) “para o perigo das redes sociais”? Tornou-se uma ocupação a tempo inteiro. Aliás, creio que não há figura pública que não alerte “para o perigo das redes sociais”, esse mundo em que tudo anda à solta e grande parte em anonimato, distribuindo ressentimento e imbecilidade em roda livre. Ameaças, perseguição e maledicência, violência verbal, maldade pura, mentiras a rodos – há de tudo, como no género humano. No meu caso, quando alguém me diz “vi no Facebook” (não tenho) não ligo importância ao que vem a seguir; não por preconceito – só por sanidade; é um albergue de loucos. Acontece que boa parte dos alertas “para o perigo das redes sociais” são, no entanto, duvidosos. Muita gente ganhou “nome e fama” nesse albergue – e estava tudo bem enquanto eram só beijinhos e retratos com gatinhos. Mas o género humano não engana; o que sobe, há de descer; o que é bom, há de ser atacado com inveja e despeito; por isso, quando alguém alerta “para o perigo das redes sociais”, limito-me a sorrir. É tão bom – não foi?

 Da coluna diária do CM.

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