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Passam no próximo domingo 60 anos sobre a morte de Dashiell Hammett (1894-1961), autor de O Falcão de Malta e criador da figura do detetive Sam Spade. Esse livro é o seu grande legado – foi adaptado ao cinema por John Huston (o título em português foi Relíquia Macabra), e merecia essas três brilhantes interpretações: as de Humphrey Bogart (como Sam Spade), Mary Astor e Peter Lorre. Em português, estão publicados A Chave de Cristal, Colheita Sangrenta ou A Maldição dos Dain; nestes dois o detetive é Continental Op, um operacional privado que conta as histórias na primeira pessoa, mas de que nunca saberemos o nome – e que influenciou a construção dos detetives de escritores como Raymond Chandler (Marlowe) ou Mickey Spillane (Mike Hammer), duros, com nervos de aço, determinados e solitários. Dashiell Hammett foi casado com a escritora comunista Lillian Hellman e autor de uma centena de histórias. Preso, condenado por actividades anti-americanas, não teve uma vida feliz. Este fim de semana poderíamos ler um dos seus livros, ou rever Relíquia Macabra. É uma bela homenagem.
Da coluna diária do CM.
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