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Este fim de semana já não se contam os votos americanos no Nevada ou no Indiana, por isso digo-lhe o que pode fazer: primeiro, ver Nevada Smith (1996), o filme com Steve MacQueen (1930-1980), nascido no Indiana. Tamanha coincidência deve-se a uma efeméride que assinalo com tristeza, a dos 40 anos que passam amanhã, sábado, sobre a morte aos 50 anos desse homem triste, reservado, modelo de beleza e aventureiro. Gosto de MacQueen, da dureza sem remissão que mostra em Papillon (1973), ao lado de Dustin Hoffman, ou no clássico A Grande Evasão (1963), com James Garner, Attenborough, Coburn ou Bronson (três anos depois de entrar no elenco brutal de Os 7 Magníficos). Recordamos o homem equilibrado como um anjo diabólico em cima de uma moto – sua imagem de marca, ao lado da outra, ao volante de um carro (vejam-no em As 24 Horas de Le Mans ou em The Getaway). Ao contrário do que está escrito, é em O Grande Mestre do Crime (1968, de Norman Jewinson, com Faye Dunaway), a história do milionário Thomas Crown, que o seu mistério mais brilha. Há 40 anos que a sua beleza nos abandonou.
Da coluna diária do CM.
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