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Tradicionalmente, a literatura e o cinema fixaram setembro como o mês da melancolia, com as primeiras chuvas, o primeiro céu nublado, o final do verão, as vagas de humidade que cobrem o entardecer – a meteorologia não nos surpreendeu e obedece à tradição. Mesmo assim, para celebrar este final de setembro, deixo-vos sugestões: para temperamentos rockers, os Green Day têm uma boa canção, “Wake me Up When September Ends”; há o clássico “September Song” cantado por Sinatra (que também interpreta “September of My Years”), antes de passar a Barry White, com “September When I Meet you”, além de (lembram-se?) “September Morn”, de Neil Diamond, “When September Comes”, de Johnny Cash, “Flaiming September”, de Marianne Faithfull, “September”, dos Earth, Wind & Fire, e de “Maybe September”, de Tony Bennett. Para ouvidos treinados também tenho solução: a segunda das “Quatro Últimas Canções”, de Richard Strauss (1864-1949). Setembro não tem fim. Juliette Gréco morreu em setembro – e por isso podemos também ouvir “Autumn Leaves” por causa do trompete de Miles Davis. Era nela que Davis pensava.
Da coluna diária do CM.
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