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Li O Principezinho demasiado tarde e por obrigação – o que foi bom porque não me comovi fora de tempo com o pessimismo de Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944) em relação à natureza humana, que aliás partilho. Mas tinha lido antes Voo Noturno (que teve direito a filme, com Clark Gable, John Barrymore ou Helen Hayes), um romance passado nos céus e na paisagem da Patagónia argentina, cheio de pilotos que cumprem missões arriscadas e exibem um heroísmo além dos limites. Saint-Exupéry faz parte do panteão da literatura francesa por alguns desses livros (como Cidadela, Correio do Sul, Terra dos Homens ou Piloto de Guerra) em que um herói solitário se cruza com a abnegação e o sentido do dever, em cenários que vão do Mediterrâneo e de África à América Latina. O Principezinho que foi publicado em França só depois da morte do autor (que continua a alimentar o mistério, numa missão militar de reconhecimento aéreo) – é uma alegoria ingénua e uma fábula com milhões e milhões de leitores. Passam hoje 120 anos sobre o nascimento de Saint-Exupéry, piloto, escritor e viajante.
Da coluna diária do CM.
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