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Na China é possível, há muito, chegar a um restaurante, escolher o menu num tablet e pagar de imediato – tudo sem “proximidade social”; a coisa é vista como uma “novidade” luminosa entre nós, europeus. Porém, a grande guerra do futuro não se joga nos restaurantes nem nos serviços, onde a China está mais avançada (foi lá que nasceram as bicicletas partilhadas, os pagamentos digitais, etc.) e sim no armazenamento de dados de milhões e milhões de consumidores, onde também vai à frente, tal como no reconhecimento facial. Na Suécia, agora, começou um programa de implante de microchips. Já há milhares de suecos que o usam, identificando-os no emprego, no transporte, no ginásio e em compras com cartão de crédito. Basta uma injeção indolor no pulso e os dados pessoais ficam registados em regime permanente e disponíveis para controle. Uma das razões para o sucesso destes microchips é que, diz um laboratório, “os suecos são um povo pequeno e confiam nas sua autoridades”. Resta-nos confiar nos suecos ou continuar a desconfiar dos chineses? Ou acreditar que o tempo da privacidade terminou?
Da coluna diária do CM.
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