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Estamos de acordo em que Alfred Hitchcock (1899-1980) não inventou o cinema; mas, se viesse a propósito, podia tê-lo feito. E se enumerarmos filmes como Vertigo. A Mulher que Viveu Duas Vezes, Janela Indiscreta, O Desconhecido do Norte Expresso, Spellbound. A Casa Encantada, A Corda, Os Pássaros, Psico, O Homem que Sabia Demais, Chamada para a Morte, Rebecca, Marnie – estaremos conversados. Não apenas a história do cinema, mas a história da nossa imaginação passa pela obra deste britânico tão amável quanto atormentado ou divertido, sempre surpreendente e obstinado na busca da perfeição e dos pormenores. Tanto o gosto pela surpresa (ou pelo suspense) como o seu sentido de perversidade (ao abordar permanentemente temas como a suspeita, a duplicidade, a falsa inocência, a culpa, a perseguição ou a dissimulação) estão presentes em cerca de sessenta filmes que nos explicam o significado da expressão “até ao último minuto”. Genial e indiferente, cultíssimo, sempre à espreita dos nossos medos – passam hoje 40 anos sobre a morte de Alfred Hitchcock, o mais influente dos cineastas.
Da coluna diária do CM.
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