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Feminismo, família e capitalismo farmacopornográfico.

por FJV, em 06.03.20

Ter ou não ter paciência? Ser paciente, pelo menos. O livro de Sophie Lewis (Full Surrogacy Now: Feminism Against Family, ou seja, Barriga de Aluguer Total: O Feminismo Contra a Família) foi publicado nos EUA em maio do ano passado e festejado como um elemento essencial no combate tanto ao “capitalismo farmacopornográfico” (fixem) como ao “feminismo branco, liberal e transfóbico” (fixem). O que defende Lewis? Que todas as mulheres são barrigas de aluguer e que todo o trabalho de gestação devia ser remunerado pelo Estado. Ao reconhecer a atividade de ‘barriga de aluguer’ como trabalho e a ‘gestante de empréstimo’ como trabalhadora, então toda gravidez passa a ser também considerada trabalho. O argumento não é novo e é um pilar da luta contra contra a família tradicional, libertando-a dos deveres de educação, da parentalidade e da herança genética. Os horrores vêm de onde menos se espera. Sophie Lewis é uma estrela na universidade americana e o êxito que o livro teve na elitista crítica novaiorquina, o que explica a popularidade de Donald Trump entre tantos eleitores americanos.

Da coluna diária do CM.

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