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Vai ser um longo processo, o das relações com a Venezuela. Durante a últimas duas década, a palhaçada chavista destruiu paulatinamente o país, aumentando a pobreza em nome da “revolução bolivariana” e com o aplauso das vanguardas europeias (lucraram com o financiamento), que viam em Caracas um excelente lugar para estabelecer o seu laboratório político. Jornais e televisões encerrados, prisões arbitrárias, violência, partidos silenciados, orações diárias a Chávez (que ressuscitava periodicamente ou como pássaro ou assombração), dinheiro distribuído pela burguesia bolivariana local, partidarização da justiça e de todo o aparelho de estado, assassínios em massa ou seletivos, perseguição à universidade e aos comerciantes – o caudilhismo latino-americano é, tal como os generais loucos de García Márquez, uma das velharias do século. Atacando os portugueses – uma geração de emigrantes liberais, empreendedores e ativos mas também indefesos e desprotegidos, a canalha chavista e madurista quer dar um exemplo. Calhou-nos a nós, portugueses, e temo que não possamos responder.
Da coluna diária do CM.
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