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Mandela Day.

por FJV, em 11.02.20

Uns meses antes, o prémio Nobel da Paz fora atribuído ao Dalai Lama e distinguira, pela escolha da sua figura, a defesa da não violência. Vem a propósito esta evocação porque, se há homem que evitou banhos de sangue e o recrudescer da violência no seu país – é Nelson Mandela. Recordo, a esta distância (30 anos, que hoje se assinalam), as imagens da televisão: a figura de Mandela, frágil e digna, abandonando a área da prisão Victor Verster, para onde fora transferido em dezembro de 1988, vindo de Pollsmoor, Cape Town, e, antes, de Robben Island. Mandela é das figuras contemporâneas que mais me impressionou e me comoveu. Graças a ele, não aconteceu a catástrofe previsível pelo desmoronamento do regime do ‘apartheid’; graças a Mandela – à sua ponderação, sabedoria e inteligência – tudo o que poderia ter corrido terrivelmente mal na África do Sul acabou por correr razoavelmente bem. Trinta anos depois da sua libertação, o ‘apartheid’ só poderia ruir – naquela manhã de 11 de fevereiro de 1990, Nelson Mandela saía da prisão com aquela brava serenidade dos homens fantásticos. Há 30 anos. 

Da coluna diária do CM.

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