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Mary Higgins Clark.

por FJV, em 03.02.20

O último livro que li de Mary Higgins Clark (NY, 1927) foi ‘Remember Me’, traduzido como ‘Lembra-te’. Os seus títulos originais eram sempre bons: ‘Loves Music, Loves to Dance’, (‘Gosta de Música, Gosta de Dançar’), ‘Weep no More My Lady’ (‘Não Há Morte nem Mudança’), por exemplo. Ao longo de uma carreira de autodidata (Mary Higgins Clark nasceu no Bronx, NY, órfã e viúva demasiado cedo), durante a qual foi obrigada a escrever para leitores exigentes e difíceis de satisfazer, teve quase todos os prémios de literatura policial mais ou menos tradicionais, além de distinções que ficam bem nas prateleiras de uma escritora que vestia como uma dona de casa. Mary Higgins Clark era ambas as coisas e os seus livros, publicados desde 1975, tal como as histórias entretanto reunidas na sua revista pessoal (‘Mary Higgins Clark Mystery Magazine’) ou popularizadas na televisão, deram ao seu nome um toque de seriedade e de ‘grande dama do crime’, uma espécie de Agatha Christie americana dos anos oitenta e noventa. Morreu na sexta-feira passada, como se estivesse de férias, na Flórida.

Da coluna diária do CM.

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