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Que me digam que “o Ano-Novo Chinês começa na noite da lua nova mais próxima do dia em que o sol passa pelo décimo quinto grau de Aquário” é uma informação que dispenso. Mais importante do que isso é saber que há mais de mil milhões de pessoas que assinalam, amanhã, a entrada do Novo Ano (o do Rato, convém acrescentar, um dos doze animais que simbolizam cada signo da astrologia chinesa – os convidados de um jantar do Buda, já agora). As mitologias da criação do mundo e, portanto, do Zodíaco (a relação dos humanos com o Céu e as suas partes), são muito variadas e é importante sabermos que não estamos sós no universo – mas também não estamos sós na Terra. Mesmo não sabendo muito sobre a matéria, acho importante tentar compreender e manter uma certa curiosidade sobre a efeméride. Nascer numa cultura e numa tradição não nos impede de conhecer e de partilhar os acontecimentos das outras – nem nos obriga a esconder a nossa origem, ao contrário do que pensam os proibicionistas do Natal, uma fauna europeia muito em voga. Para os meus amigos chineses, um Bom Ano. Sou Tigre, já agora.
Da coluna diária do CM.
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