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Karel Čapek.

por FJV, em 10.01.20

Há exatamente cem anos, Karel Čapek vivia em Praga e, fora das suas obrigações como jornalista, estava a escrever uma peça de teatro, ‘R. U. R.’ – título estranho, a sigla de ‘Robôs Universais de Rossum’ –, onde pela primeira vez apareceu essa palavra: robôs. Na visão de Čapek, tratava-se de “pessoas artificiais”, um pouco à imagem do que hoje consideramos “clones”, mas construídos com matéria orgânica sintética produzida em laboratórios. A peça foi estreada no ano seguinte, 1921, e teve grande sucesso – tão grande que Čapek entrou diretamente para o pódio dos grandes autores checos do século XX. Resistiu ao nazismo e, depois, foi pouco mais do que tolerado pelo regime comunista checo, que abominava. Às portas da II Guerra publicou o seu livro mais emblemático, ‘A Guerra das Salamandras’ (em Portugal, publicado agora na Antígona), a história do relacionamento com uma espécie animal destinada a ser escravizada para servir os humanos – um clássico da ficção científica. Karel Čapek nasceu há 130 anos, assinalados hoje, em 1890, no então império austro-húngaro, nas montanhas da Boémia.

Da coluna diária do CM.

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