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Vejamos. Para quem chegue de Marte, as notícias não são encorajadoras – nem as reações a elas. Retenho estes dois casos: o Ministério da Educação desvaloriza violência sobre professores, cometida dentro ou fora das escolas, ao mesmo tempo que o Ministério da Saúde desvaloriza violência física ou verbal sobre médicos e enfermeiros. É muito preocupante quando me dizem que o facto de eu reagir a estas notícias (fi-lo no Twitter) significa que “caí numa armadilha” e que estou a seguir “uma agenda” das organizações profissionais, porque “violência desta sempre houve”, “agora é que saem as notícias, não se sabe bem porquê”. Corei de vergonha por esta gente que faz o servicinho das autoridades: com que então, violência desta sempre houve? E acham bem? E divulgar os casos de violência é estar ao serviço de “forças ocultas”? Não percebo. Os amiguinhos do governo acham que professores e médicos estão lá para apanhar – e que a imprensa não deve noticiar casos de violência nas escolas e hospitais, porque isso é estar “ao serviço” de quem apanha? Isto está a ir por bom caminho, está.
Da coluna diária do CM.
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