Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Na semana passada, uma senhora olhou para mim com desprezo por eu usar um guardanapo de papel e estar a liquidar árvores (que ela não deve conhecer), mas olhem que no longínquo Ohio, EUA, a polícia deteve uma mulher numa igreja Cleveland: Meredith Lowell, 35 anos, tentou esfaquear uma educadora responsável pelas crianças que fazem parte do coro da igreja. Uma questão religiosa? Um desatino pessoal? Uma missão política? Se virmos bem, tratou-se de um pouco de tudo isso: a vítima do ataque usava botas de pele que Meredith Lowell, “amiga e defensora dos animais” achou intoleráveis. Portanto, e como não há melhor remédio do que atacar os infiéis à facada, foi isso que ela fez, imitando os militantes animalistas franceses que destroem talhos à martelada e à pedrada. Finalmente, a polícia descobriu não apenas que Meredith tinha sido, em 2012, acusada de contratar um assassino profissional para matar um homem que usava roupa de pele – como as botas usadas pela senhora da igreja imitavam pele, mas não eram de origem animal e sim de fibra artificial. O que as coisas são.
Da coluna diária do CM.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.