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Setembro, adeus.

por FJV, em 30.09.19

O poeta T.S. Eliot dizia que abril era “o mês mais cruel”, mas, quanto a setembro as referências não têm fim. Tradicionalmente, a poesia fixou-o como o mês da melancolia, com as primeiras chuvas, o primeiro céu nublado, o final do verão – mas a meteorologia destemperada de hoje obriga-nos a mudar de orientação. Mesmo assim, só para celebrar o dia de hoje, deixo-vos sugestões: para temperamentos rockers, os Green Day têm uma boa canção, “Wake me Up When September Ends”; há o clássico “September Song” cantado por Frank Sinatra (que também interpreta “September of My Years”), que sabe sempre bem ouvir antes de passar a Barry White, com “Sptember When I Meet you”, além de (lembram-se?) “September Morn”, de Neil Diamond, “When September Comes”, de Johnny e Rosanna Cash, “Flaiming September”, de Marianne Faithfull, “September”, dos Earth, Wind & Fire, e de “Maybe September”, de Tony Bennett. Para ouvidos mais treinados também tenho a solução: a segunda das “Quatro Últimas Canções”, de Richard Strauss (1864-1949), interpretada por Elisabeth Schwarzkopf. Setembro não tem fim.

Da coluna diária do CM.

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