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Canções. Canções e canções geniais de que ninguém se esquece, numa lista interminável – é o mínimo que se pode dizer da obra de Irving Berlin, ou seja, Israel Isidore Beilin, o nome com que – aos cinco anos – chegou aos EUA vindo da Rússia, com a família que escapava ao anti-semitismo no império russo da época). Ele, que compôs ‘There’s no Business Like Show Business’ escreveu a eterna ‘White Christmas’, a canção de Natal mais cantada do século XX – um judeu. Essa lista interminável de canções inclui ‘Cheek to Cheek’, ‘Change Partners’, ‘Let’s Face the Music and Dance’, ‘Always’, ou ‘How Deep Is the Ocean’, mas apetece incluir mais dez pelos menos, e sempre em vozes admiráveis, de Frank Sinatra a Ella Fitzgerald e Billie Holiday, de Nat King Cole a Bing Crosby ou Leonard Cohen. Cada um acrescentou um pouco ao talento genial de Irving Berlin, é certo, mas a raiz estava lá, em cada canção, em cada harmonia todos nós trauteamos. No próximo domingo passam 30 anos sobre a sua morte (1888-1989), aos 101 anos. Estou só a dizer que é um belo dia para ouvir canções de Berlin.
Da coluna diária do CM.
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