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A “questão das casas de banho nas escolas” ocupou durante alguns dias a tela das “redes sociais” e da guerra política. Compreende-se: as lutas pela identidade (de sexo, “género”, raça, classe, a lista vai por aí fora) são hoje decisivas para a política, que deixou de ser um combate pela melhoria da sociedade e passou a ser ou um modo de esmagar “os que não são como nós”, ou o resultado de agendas ocultas para que os interesses particulares triunfem sempre. Acontece que a “questão das casas de banho nas escolas” é apenas uma dessas bandeiras identitárias (a direita, muito tonta, não entendeu o caso); o seu resultado será benéfico para uma minoria (adolescentes transgénero), mas as minorias merecem o nosso respeito; porque se tornaram tão relevantes é outra história. Numa outra discussão paralela chegámos ao ponto em que a existência de “casas de banho mistas” é uma forma de decretar o “avanço civilizacional”, pondo em causa a proteção da intimidade e do pudor, por exemplo – que são hoje valores desprezados e em queda. Uma década em que os maluquinhos andam à solta, é o que é.
Da coluna diária do CM.
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