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Hoje é dia de ler Walt Whitman, que nasceu há 200 anos em Long Island – cumpridos hoje. A partir dos 4 anos, em Brooklyn, e até morrer (aos 72, em Nova Jérsei, 1892) foi tipógrafo, jornalista e editor, poeta, ensaísta, viajante livre e homem deslumbrado com a liberdade e com a possibilidade de o ser humano ser feliz algum dia. É claro que eu recomendo a leitura de Folhas de Erva, a monumental recolha da sua poesia que, ao longo destes 200 anos, vendeu milhões de exemplares, além de ter sido o livro de cabeceira dos grandes poetas, o livro mais roubado de bibliotecas e livrarias americanas, um dos títulos mais perseguidos e proibidos (ah, as alusões sexuais...), o pioneiro do verso livre. E, sobretudo, o autor de Canto de Mim Mesmo, um poema que influenciou e marcou toda a poesia posterior. Hoje é, portanto, dia de ler Whitman (a quem Pessoa, em 1915, dedicou “Saudação a Walt Whitman”, onde lhe chama “meu velho arado das almas”). Mas, mesmo se não tiver lido, fique a saber que se trata de um grande poeta e que a nossa vida, hoje mais livre e inteira, deve muito a esse homem barbudo e apaixonado.
Da coluna diária do CM.
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