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1889 é o ano do nascimento de Salazar, de Hitler e do último rei português, D. Manuel II (e, já agora, do filósofo Martin Heidegger) – e de Charlie Chaplin, em Londres, numa família de artistas do espectáculo; o pai, alcoólico, morreu de cirrose; a mãe, foi internada por ter “problemas mentais”. Charlot, a grande criação de Chaplin, estreou-se no cinema em 1914, nos EUA, onde o ator e realizador entrara quatro anos antes. Todas as peripécias biográficas são conhecidas – tal como as pantominas de Charlot, que hoje não comovem crianças nem adolescentes mas que há duas gerações ainda faziam rir toda a gente. A Quimera do Ouro (de 1925) é talvez o seu grande filme, mas eu prefiro O Grande Ditador (1940, no apogeu da II Guerra – a cena de Chaplin vestido de Hitler, e a fazer saltitar o globo terrestre, é a mais conhecida), As Luzes da Ribalta (1953, com Buster Keaton) ou Tempos Modernos (1936), para lá de todos ou quase todas as aparições de Charlot. Inovador no cinema mudo, Chaplin e Charlot andam de mãos dadas na nossa imaginação. Amanhã passam 130 anos sobre o seu nascimento.
Da coluna diária do CM.
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