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Várias escolas públicas de Barcelona decidiram varrer os ficheiros das suas bibliotecas a fim de eliminar os livros considerados sexistas. Entre estes, encontram-se Capuchinho Vermelho, Cinderela ou Branca de Neve – e, enfim, cerca de 30% dos títulos encontrados. São os livros que as fascistas de Barcelona consideram “tóxicos”; os restantes dividem-se entre “problemáticos” (60%) e os “adequados a uma perspetiva de género” (uns pobres 10%). Se um dia estas fascistas decidem que os “problemáticos” também devem ser retirados das estantes, bem podem acender uma fogueira e fazer o que fizeram os seus antepassados da Inquisição, a cujo mundo pertencem. Exagero? Uma sindicalista (as centrais sindicais espanholas têm grupos de fascistas pedagógicos) já o lembrou: “Não vamos acender uma fogueira, mas devemos refletir.” Esta purga é organizada por professores, pais e mães imbecis, sindicalistas e loucos indeterminados, mas ameaça fazer lei por todo o lado. Eu até aceitaria discutir o assunto com alguma cordialidade, mas prefiro começar pelo mais básico: chamando fascistas às fascistas.
Da coluna diária do CM.
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