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O humorista Diogo Faro foi mandado embora do Irão – foi ontem anunciado pelo próprio. Parece que a República Islâmica do Irão não gosta de humoristas, especialmente dos que, como Diogo Faro, andam “a ser marxistas culturais, a defender a igualdade de género e os direitos LGBTI” (são expressões do próprio). Estou com Diogo Faro, embora eu gostasse de ir ao Irão, especialmente a Shiraz. Seja como for, acho estranho que nenhum “ativista cultural” (como agora se diz) tenha já antes avisado os visitantes do Irão de que podem enfrentar problemas desta natureza mal aterrem em Teerão – mas se tenham esfalfado a recomendar a Conan Osíris que não vá a Israel porque é um país onde uma pessoa chamada Conan Osíris pode até vencer o eurofestival, ser marxista cultural, e defender a igualdade de género ou os direitos LGBT (em Israel ambos estão garantidos historicamente), ao contrário de países com os quais os “ativistas” se solidarizam, e nos quais a comunidade LGBT e as mulheres são apedrejadas até à morte com bastante aplicação e publicidade. Ainda bem que Diogo Faro regressou incólume.
Da coluna diária do CM.
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