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Segundo percebi, o chuchu, simpático legume das Américas que tanto pode fazer pela nossa saúde, foi entronizado na categoria dos “superalimentos” e há uma corrida por ele nas prateleiras dos supermercados. Já comprava chuchu para a sopa, vou agora aprender a cozinhá-lo de todas as maneiras. Há tempos, o abacate, outro “superalimento”, causou uma séria tempestade nos mercados financeiros – chegou a 5 dólares a unidade – e, inclusive, assaltos a supermercados (depois de a China ter aproveitado uma crise no abacate mexicano e ter comprado 4 mil toneladas do fruto). Antes do abacate, houve a febre da batata doce (que continua), a da beringela e a dos brócolos (irrita-me que os cozam por mais de três minutos) – e uma caixa de couve galega custava em Londres cerca de 40 libras porque, lá está, era um dos “superalimentos” recomendado pelos nutricionistas. Aguardo ansiosamente pelo momento em que a abóbora-manteiga entre na lista, juntamente com os grelos, o robalo da costa de Sesimbra, e a alheira de Vinhais. O arroz de tomate também me dava jeito, pelo sim, pelo não.
Da coluna diária do CM.
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