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De hoje até domingo há muito material para reunir a fim de celebrar os 100 anos de Nat King Cole, que nasceu em a 17 de março de 1919, no Alabama – um território onde nunca mais cantaria depois de, em 1956, um grupo racista o ter atacado em pleno palco (aliás, Cole nunca mais atuou nos estados sulistas americanos). Foi o primeiro negro americano a ter esta popularidade nacional. Hoje, recordamos mais as suas grandes canções da década de 50 (como ‘Unforgettable’, ‘Mona Lisa’, ‘Stardust’ ) e menos os discos do início da carreira, como The King Cole Trio, onde há tanto a versão de ‘Embraceable You’, o clássico de Ghershwin como temas de Cole Porter ou do próprio Nat Cole – mas vale a pena escutar essas gravações mais antigas, que estão à venda por bons preços. Pianista de eleição (estudou música com aplicação), é a sua voz que o distingue: melodiosa, lasciva, brincalhona, frequentemente cheia de modulações que a nós nos parecem sempre estivais e onde parecia não haver sofrimento nem perda. No domingo, os 100 anos de Nat King Cole merecem ser comemorados com um concerto pessoal.
Da coluna diária do CM.
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