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O ataque ontem desferido por Michael Cohen a Donald Trump, numa comissão do Congresso dos EUA, é praticamente letal – de certa maneira, completa o retrato de um homem que mente despudoradamente, que pensa não existirem entraves nem limites à sua atuação, e que é, ele próprio, uma soma de disparates. As torpezas cometidas por Trump durante este seu primeiro mandato devem somar-se às que cometeu antes de ser eleito – isso completa o retrato de um homem vil, irrefletido, desenfreado e, que me perdoem, feio demais para ser eleito presidente dos EUA. A forma como o partido Republicano ficou refém da criatura dá uma ideia, ainda que pálida, de como a consciência conservadora perdeu tantas batalhas – Trump é tudo menos um conservador: é um troca-tintas. Acontece que “do outro lado”, o democrata, a lapardice não é menor. Bernie Sanders, que a esquerda europeia tanto beijoca, é o mesmo Bernie que, em 1986, antes da desagregação final da URSS, visita o país dos sovietes e se declara maravilhado com uma das ditaduras mais sanguinárias, estapafúrdias e envilecidas da história. Lindo cenário.
Da coluna diária do CM.
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