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O rei D. Pedro IV é o autor suspeito de uma frase controversa antes de iniciar a guerra civil: “Portugueses, não me obrigueis a libertar-vos pela força!” Justamente, o governo inglês acaba de emitir uma diretiva em que impõe a liberdade pela força, proibindo das associações de estudantes e de inteletuais de proibir conferências, aulas, visitas de professores, bem como “lugares seguros” em que os estudantes não se sintam agredidos por ideias que não partilham. Em tempos, um departamento de uma universidade portuguesa proibiu um debate sobre o Islão porque ele seria “ofensivo” e, recentemente, um autor foi também proibido de ir falar a uma outra universidade. Em Inglaterra (nos EUA seria pior), onde os maluquinhos tomaram já as rédeas das instituições de ensino, foi necessário que o governo chegasse a este ponto, tal como há muitos anos protegia os oradores furiosos do Speakers Corner londrino e defendia o seu direito a dizer o que lhes apetecesse sem serem perseguidos. Com a demissão cívica dos inteletuais e professores, criou-se um clima de censura que é necessário combater.
Da coluna diária do CM.
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