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Durante cerca de quatro anos e meio, Charles Darwin (1809-1882) esteve fora de casa – durante a célebre viagem do navio Beagle. E o que fez ele durante esse tempo? Dedicou-se a estudar fósseis e animais vivos (como a vida das cotovias, dos tentilhões, ornitorrincos ou das tartarugas), desde conchas de mexilhões a famílias de tatus e preguiças. Para um observador externo, a vida de Darwin, que até aí estudara medicina, teologia (ambas sem muito sucesso) e geologia, não seria muito interessante – salvo a viagem a bordo do HMS Beagle, propriamente dita, que o levou de Londres à América do Sul e à Austrália, com passagem nos Açores e em Cabo Verde. No regresso, trazia os elementos para um livro que mudaria verdadeiramente o mundo, Da Origem das Espécies por Meio da Selecção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida, publicado em 1859, e no qual observava que as espécies se transformam, evoluem, modificam e melhoram a forma como habitam na Terra. O humilde, estudioso e paciente Darwin, de quem passam hoje 210 anos do seu nascimento, é um dos pais da modernidade.
Da coluna diária do CM.
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