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Não tenho, ao contrário das pessoas em geral, previsões para o ano (além dos três fins-de-semana prolongados e da bela ideia de negociar cinco pontes em doze meses) – nem tomei grandes decisões. Um ano novo continuará a ser uma extensão dos pecados do anterior, como acontece nas trapalhadas das “guerras culturais”, que (é uma das minhas previsões grátis) nos farão aguentar a gritaria de maluquinhos por mais uma década, até todos se cansarem. Veja-se o que aconteceu na Califórnia, onde essa espécie folclórica (a dos maluquinhos) é muito abundante: a Marcha das Mulheres, que se realiza tradicionalmente a 19 de janeiro, foi cancelada pela organização. Porquê? Porque se temia que a maior parte dos participantes nesse evento pelos direitos das mulheres fosse “esmagadoramente branca” e que uma das minorias mais representadas fosse a judaica, o que iria contra os propósitos “inclusivos” da coisa. Haveria sempre a hipótese de alugar esquimós (diz-se agora “inuítes”) ou índios maori, mas parece que ninguém estava pelos ajustes. Sendo assim, cancelou-se. Se são brancas não servem.
Da coluna diária do CM.
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