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Emily Brontë, um relâmpago.

por FJV, em 19.12.18

 

As irmãs Brontë são um tema literário permanente. Charlotte escreveu o fascinante Jane Eyre, que hoje passa também por ser um romance feminista; Anne deixou Agnes Grey; Emily (nascida há 200 anos, a 30 de julho), compôs O Monte dos Vendavais (Wuthering Heights) – todos escritos e publicados entre 1846 e 1847 –, que não pode ser reduzido à relação entre Heathcliff e Catherine (e Edgar) ou à rede de violência, humilhação, decadência e vingança que persegue a família Earnshaw. É um romance poderoso e sombrio num mundo em que os livros de Jane Austen abriam um clarão de airoso otimismo. Na literatura inglesa, O Monte dos Vendavais é uma explosão de todas as penumbras e confrontos da sociedade vitoriana (visível no filme de William Wyler, interpretado por Lawrence Olivier e Merle Oberon); no romance não há vida eterna para os territórios do amor; a invenção de Catherine Earnshaw e a descrição do sofrimento feminino, ardente e intenso, são momentos únicos. Passam hoje 170 anos sobre a morte de Emily Brontë – que sobreviveu apenas um ano à publicação do livro. 

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