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Existe na Europa, como se sabe, uma máquina de fazer fascistas. Os “coletes amarelos” em França e o Vox em Espanha, além de outras partículas, fazem parte dessa cada vez maior “mancha humana” que – em eleições livres – entra nos parlamentos e dá voz e ruído às ruas. Ontem, no Twitter, um amigo espanhol zurzia a sua imprensa indígena por ter dado espaço ao Vox, permitindo a este partido entrar no parlamento andaluz; é uma opinião grave. Segundo depreendo, o ideal é que se estabeleça uma censura que impeça “essa gente” de divulgar a sua opinião nos jornais. Foi assim que os ‘rednecks’ (‘pacóvios’) se esforçaram por eleger Trump; atirados para fora do sistema, votam contra ele. Claro que em França a questão é diferente: os ‘coletes amarelos’ representam o país médio, habituado a salários exigentes e direitos sociais de primeira (a receita que alimentou a classe política urbana durante décadas); forçados a pagar a conta, as multidões respondem, copiando as piores estratégias da esquerda que gosta muito de revoluções. Chamar-lhes fascistas é capaz de não ser o melhor remédio.
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