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Falar de velharias reconcilia-nos com uma estranha sabedoria, a do tempo que já passou. Uma dessas velharias é Clive Staples Lewis, conhecido apenas como C.S.Lewis – poeta bissexto e romancista, além de um dos grandes críticos literários do século XX. Lewis (1898-1963) nasceu há 120 anos, assinalados hoje, em Belfast e é um dos representantes da velha Inglaterra literária. Os seus livros mais conhecidos compõem as Crónicas de Nárnia, cuja adaptação ao cinema, cheia de efeitos especiais, ganhou milhões de adeptos e, depois, felizmente, leitores encantados. As Crónicas estão atravessadas pelo temor e pelo prazer do desconhecido, com referências às mitologias nórdicas, grega e ao cristianismo, e são um produto do pós-guerra (foram publicadas entre 1949 e 1954), diante do espectáculo devastador de um continente destruído. Amigo de autores como J.R.R. Tolkien (de quem leu os livros, O Hobbit e O Senhor dos Anéis, antes de serem publicados), Chesterton ou T.S. Eliot, o maior poeta da sua geração, C.S.Lewis foi um teólogo carinhoso e um excelente leitor e crítico de literatura.
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