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Sempre que tropeço em notícias sobre “grandes avanços da humanidade” fico petrificado. Apenas por instantes. Refiro-me a pessoas & coisas estapafúrdias que povoam redações e universidades. Outro dia um lunático (formado numa universidade portuguesa de vanguarda e docente numa outra, onde espalha o seu credo – porque hoje os credos substituem a ciência e o saber) defendia que obrigar as crianças a dar um beijo aos avós era um acto agressivo e violento que, naturalmente, traumatiza os jovens seres. Uma outra, mas no estrangeiro, sugeria que dar de mamar a crianças do sexo masculino podia transformá-los, mais tarde, em violadores. Uma psicóloga australiana acaba de anunciar que os pais devem aguardar por alguma forma de consentimento dos bebés para lhes mudar as fraldas; de contrário, trata-se de uma forma de abuso sexual. Uma universidade proibiu as palmas no fim das conferências a fim de não ofender os estudantes surdos ou “com problemas cognitivos”. Como disse, fico petrificado – mas finjo surpresa. Depois murmuro “que maravilha”, e sigo adiante. Vivemos tempos interessantes.
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