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Em Portugal tivemos (e temos) os nossos casos, mas agora comovem-me estas revelações sobre o currículo de políticos espanhóis: primeiro-ministro (um habilidoso), ministros, líder da oposição, mais uma série de políticos de pequeno e médio porte – todos apareceram manchados por acusações de plágio descarado nas suas teses universitárias, e há mesmo casos de mestrados inexistentes ou de teses que não valem um chavo, sem falar de menções a cargos anteriores que depois se percebe que não foram exercidos. A primeira reação é a mais óbvia e compreensível: trata-se de uma geração de aldrabões notórios que quer parecer o que não é, tratando de embelezar com dignidade académica o ‘lerolero’ e o ‘parlapié’ moderninho com que traulitam na vida política, com o apoio e a cumplicidade de universidades da treta. Na circunspecta Alemanha, ministros (um deles, a da educação) e deputados caíram por plágio de tese, a provar que o vírus é universal – mas que deve ser castigado. Já agora, a informação: há dois anos, a Universidade de Coimbra anunciou 60 casos de plágio entre teses dos seus alunos.
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