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Independentemente das causas dos incêndios – eles existem. Diante das tragédias naturais e humanas, a única coisa que se pode fazer é estarmos preparados para elas, lutarmos contra a força devastadora das chamas, evitar perdas, programar-se o futuro. Diante disto, ninguém exige aos políticos que apaguem os incêndios por decreto ou magia – mas que sejam usados com competência todos os meios ao seu dispor. E que sejam verdadeiros. E que escolham os melhores para o combate de hoje e os melhores para pensar nos combates do futuro. No ano passado não foram nem competentes nem verdadeiros; nem tocados pela nobreza da humildade e da generosidade, pedindo desculpa pelos erros e pela descoordenação (que voltaram este ano). Pelo contrário, um ano depois ainda se discute o drama de Pedrógão e ninguém fica realmente convencido com a escolha do eucalipto como inimigo da espécie humana e como causa de todo o mal. O problema é achar que a política é o campo permanente da propaganda, e que com promessas de “sucesso” e frases de campanha a serra de Monchique ficava a salvo. É uma pena.
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