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Tenho bons fígados mas maus pressentimentos. Segundo li na Sábado parece que muitos investidores já não acham o mercado imobiliário português tão atraente e não estão dispostos a pagar em Lisboa o que pagam em Paris ou Roma; parece que a “bolha” tem mais um ano de vida. Compreendo-os e acho bem (prefiro que venham cá e se alojem em hotéis – estão 115 em construção). A notícia alerta para o hábito não só de malhar no ferro enquanto está quente, mas também o de rapinar enquanto se pode. Rapinar é legal, até certo ponto – e o investimento imobiliário melhorou as cidades e há de melhorar os subúrbios – mas pareceu-me ver um certo tom de aviso. São maus pressentimentos e em tempos de euforia não quero passar por antipático.
P.S. – Continuamos à espera de saber se, tirando o deputado do BE que já queria sair do parlamento e que se demitiu em conformidade, e a deputada madeirense Rubina Berardo, que nunca pediu reembolso por viagens não realizadas (honra lhe seja feita, que foi a única), os outros deputados já tomaram alguma decisão ou esperam que a Subcomissão de Ética os salve.
[Da coluna no CM]
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