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Martin Luther King (1929-1968) foi assassinado há cinquenta anos, no dia do 40.º aniversário de Maya Angelou (1928-2014). A coincidência não é feliz: a morte de Luther King é uma nódoa que perseguirá a vergonha do racismo americano; Maya Angelou, de quem estão publicados dois livros em Portugal (Sei Porque Canta o Pássaro na Gaiola, na Antígona, e Carta à Minha Filha, na Estrela Polar), foi uma poetisa delicada, uma memorialista de eleição, combatente dos direitos civis ao lado de King (e a primeira motorista negra em S. Francisco). A década ficou marcada, logo a abrir, em 1961, pela vitória de James Meredith, o primeiro negro a ser admitido pela universidade do Mississípi, o que exigiu uma intervenção militar (depois do caso de Dorothy Counts no colégio de Harding, em 1957). As marchas de Selma e Montgomery foram em 1965, um ano depois do Nobel da Paz para Luther King, e quatro anos depois de Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson (vejam o filme Elementos Secretos) terem sido admitidas como matemáticas pela NASA. 50 anos depois da morte de Martin Luther King, esta homenagem é importante.
[Da coluna no CM]
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